Amanhã ninguém vai lembrar que tem pai
Domingo de fortes emoções hoje. A tensão do primeiro plantão no jornal, sozinha, quase que não percebi. O que marcou mesmo foi o primeiro Dia dos Pais, sem pai e nem mãe. É como estar sem chão, sem apoio, sem suporte.
Pela
manhã, passei rapidamente para ver meu irmão, que é pai. E que agora é a minha
única referência paterna. Mas não é o mesmo que o meu Paiaço.
Os
sentimentos a flor da pele me fazem chorar por qualquer homenagem. Reportagens
na tevê sobre a data, posts no Facebook, Instagram ou Twitter, matérias de
jornal têm sido cruéis com meus nervos, desde ontem. E eu que choro até com
comercial de margarina, de verdade, nem preciso dizer que minha caixa de lenços
está no final.
Hoje, sinceramente, queria que as lágrimas secassem para que pudesse dirigir com visibilidade, caminhar pela casa sem tropeçar e gravar áudios no whatsapp sem estar com a voz embargada. Queria só que o dia passasse mais rápido. Por que amanhã, ninguém vai lembrar que tem pai. Certamente.
Hoje, sinceramente, queria que as lágrimas secassem para que pudesse dirigir com visibilidade, caminhar pela casa sem tropeçar e gravar áudios no whatsapp sem estar com a voz embargada. Queria só que o dia passasse mais rápido. Por que amanhã, ninguém vai lembrar que tem pai. Certamente.
Comentários
Nessas datas procuro nem assistir tv.
Esse comercial da P&G para as mães nas olimpíadas também desnecessário, aff