20h51. Entrava em um pequeno centro comercial próximo a
minha casa em 15 minutos. O sol e o calor forte que fazia durante a tarde de
Porto Alegre me deixou prostrada em casa, sobre a cama, a cochilar. Então,
deixei para sair ao anoitecer. E foi nesse horário que adentrei em uma loja da
Rede de Farmácias Panvel. Na porta, um atendente com olhar questionador
observava meu caminhar cadenciado e vagaroso. Fiquei intrigada no início, pois
duvidei que, em pensamento, ele me queria longe do seu lugar de trabalho. Sim,
a loja fechava às 21 horas.
Sua reza não deu certo. Entrei. E logo avistei a prateleira
das tinturas. De primeira um tom avermelhado me conquistou. Na fileira debaixo,
outro tom. E mais um. E em poucos minutos uma dúvida tomava minha mente. Concentração
quebrada eu tive ao ouvir o som da porta de vidro sendo fechada e a placa de
Fechado sendo estampada nela. E novamente sinto o olhar do atendente...
- Posso ajudá-la?
- Não, obrigada.
O rapaz bonito me deixou constrangida com o …