DIETA: Elas não morrem, só murcham

Dá para acreditar? Sim. Eu sou uma pessoa de boa vontade e fé até a respeito de dietas, metabolismo e células de gordura. Alguém me disse há pouco tempo, que elas não morrem, só murcham. Confiei, mas fiquei tão triste...

Esta mesma pessoa ainda apoiou essa afirmação no fato de que engordamos mais rápido do que emagrecemos por que elas estão lá, adormecidas. Num sono leve... Só para não perder a oportunidade de algum período de exagero que estejamos passando. E nesse vacilo é que elas voltam a ativa.

No meu caso, esse tempo é meio prolongado, para não dizer eterno. Tem aquele dito popular que garante que nada é pra sempre. Até concordo a respeito da minha obesidade, afinal, emagreci mais de 20 quilos há três anos. Fui “magra” por outros 12 meses subseqüentes e depois, boom! Elas despertaram. Gente chata essas células de gorduras...

Ou seja, há quase dois anos estou bem gorda de novo. Mais um motivo para acreditar na informante, já que todas as minhas células de gordura já não estão mais murchas. Pelo contrário...

Para reverter essa situação só fechando a boca e malhando muito mesmo. Eu sei... Cometi mais algumas atrocidades quando minha e tia estiveram por aqui há duas semanas. Mas só por que sei que lá em Porto Alegre o povo está numas de reeducação alimentar. Bom isso. E mais: meu irmão me espera para começarmos a malhar. O nego quer ficar fortão. Vou encarar...

Hoje, quando entrei no site do Yahoo vi uma matéria de capa: Para emagrecer com eficácia, emagreça logo e muito. Sempre pensei que assim seria melhor, mas os médicos e nutricionistas garantiam que o melhor era ir devagar, de forma racional e equilibrada para não adquirir tudo de novo no tal efeito sanfona. Eu emagreci de forma devagar, sem querer e me alimentando bem - até demais -, mas não adiantou nada.

Agora vou confiar nos estudos apresentados no congresso internacional sobre obesidade, concluído em Estocolmo (11 a 15 de julho). Uma médica endocrinologista e doutoranda da Universidade de Melbourne (Austrália), Katrina Purcell, conduziu uma experiência comparativa entre dois modelos de regime: um "rápido", em 12 semanas, visando a uma perda de 1,5 kg por semana para uma pessoa de 100 kg, e outro "gradual", de 36 semanas, com o objetivo de perder 0,5 kg por semana para uma pessoa com esse mesmo peso. "Espantosamente e ao contrário do que se pensa, o estudo demonstra que o regime 'rápido' é mais eficaz que o 'gradual' para quem quiser perder quilos", comenta ela.

Vou fazer isso. Uma dieta radical durante 90 dias. Ainda mais agora que vou ter companhia. Mas não se assuste não, o meu radical é bem light, no sentido de permissivo... Tudo PODE!