Aos 34, sem devaneios (ainda...)



Enfim, mais um ano na idade das mulheres de Balzac. Trinta e quatro anos sem devaneios, apenas a pura, simples, complexa, bela, feia, triste e alegre realidade. Não houve nenhuma grande transformação, nenhuma grande surpresa, apenas momentos, porém, deliciosos. Um belo reinício de carreira, num Domingo (7) de sol, de amor e alegria. Assim foi meu aniversário: lindo!
Enquanto eu amanhecia “mara” e confortavelmente na casa da minha tia Ica, alguns deveriam estar lembrando, do outro lado do oceano, o Acordo de Lusaka. Sim, há 34 anos foi firmado, oficialmente, o que já vinha sendo tramado há dias na África do Sul. Os comentários em blogs e site que retratam o genocídio que aconteceu em Moçambique, é que nunca na história de Portugal contemporâneo houve algo desta envergadura perpetrado por portugueses contra portugueses. Ainda contraditório para mim, alguns site relatam o drama da população branca de Moçambique e falam da população negra, como “outras”. Mas o que é consenso em todos os sites de pesquisa é que a nação foi entregue aos terroristas, na surdina.
Alguns ainda relatam que os negros, revoltados com o acordo “ariano”, digamos assim, começaram a matar todos os brancos, inclusive animais que tivessem a pigmentação. Era a revolta deles pela rendição silenciosa que acontecia a Moçambique. Nisso tudo, os comunistas, que estavam de olho no povo, passaram a “orientá-los” depois de anos de domínio português. Tem um livro, que está na sua quinta edição e parece que conta tudo o que aconteceu há 34 anos, ali, do outro lado do oceano: “Aqui - Moçambique Livre”, de Ricardo Saavedra.
Mas de volta aos tempos de hoje, estava eu feliz e alegre, cheia de mimos entre os Barcellos e os Araújo e ainda amigos que, surpreenderam-me com suas visitas, quando, enfim, completei 34 anos. Meus pais estavam felizes, eu estava feliz, meus irmãos estavam felizes. As tias do interior e da cidade igualmente, assim como os primos do peito, que compareceram para me prestigiar e automaticamente, ao meu pai também.
Esse só tinha sorrisos e felicidade, que mal cabia no meio corpo que o acompanha atualmente. Começou a sorrir na sexta-feira pela manhã, quando cheguei, depois no sábado de madrugada, quando minha irmã e prima chegaram. Ele estava tão contente que nem queria dormir, para aproveitar bem todos os momentos. Mas todas as quatro noites em que passei em Porto Alegre (corrigindo: três em casa), eu o expulsava da minha cama (o chão da sala). O velho, que já não acorda mais cedo há dez anos, “pulava” da cama lá pelas 8h30 – isso é cedo para ele.
Foi tudo uma maravilha e superou minhas expectativas. Simplesmente o melhor aniversário que já tive. Melhor que meus 15 anos. Melhor que as festinhas temáticas nos diversos bares da capital gaúcha. Melhor de toda a minha vida até agora... Ganhei presentes: uma cesta de produtos de higiene e beleza completinha; envelopes das tias da cidade (com dinheiro, claro, He He He); um livro embalado numa sacola ecológica da Livraria Cultura (da minha amiga Mirela e da Dani – sua irmã); as passagens para casa, dos meus pais; os serviços da minha cabeleireira – minha irmã e prima; sabonetes cheirosos e um hidratante da minha atual cunhada e do meu irmão e outros mais... Daqui de Videira, a Silvitcha me deu um creme hidratante para o rosto, de erva doce, e sabonetes, da Natura, também numa sacola linda. Tudo uma delícia... E ainda ganhei uma caixinha de bombons do dono do mercado do bairro.
Foi a melhor festa que tive, mas não pelos presentes. Esses, é claro, eu adoro, mas eles não se comparam com a magnitude dos quatro dias ao lado da minha majestosa e maravilhosa família. Essa que há tempos não se reunia e de quem eu sentia infinita saudades nos últimos meses. De quem gostaria de estar ao lado este final de semana de novo. Esse foi meu big presente: estar ao lado deles. E pela foto aí de baixo, do post “De volta...”, podem ver como é grande mesmo!

Comentários

menina fê disse…
pareabééééééns!!!

no fim do ano entro na era de balzac... rsrs


bjs, fê*
Nanda Assis disse…
muitas felicidades sempreeee!!!
queria muito ter estado ai, mas infelizmente, tenho que abraça-la virtualmente. mas deixo um presente pra vc no meu blog, no próximo post.
bjosss...
Dois Rios disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Dois Rios disse…
Querida Elaine!

A família é como a coluna vertebral. Sem ela teríamos dificuldades para levantar, andar e caminhar. Ela é que nos alimenta, revigora, acalenta e, mesmo distante, sempre nos dá a sensação de que não estamos sós.

Que bom que você se esparramou no aconchego dos seus familiares e amigos. Que bom que você ficou feliz.

Meu beijo especial pelos seus 34 anos de vida, e meus desejos de muitas alegrias, parcerias, amores, sucesso profissional e, principalmente, realizações pessoais.

Com imenso carinho,
Inês
Anônimo disse…
Jeane ॐ
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