Dois reencontros, duas despedidas

Comemoração do meu aniversário, em 2015, com amigos

Este ano eu completei 45 anos. Mas a foto do post é de 2015, quando comemorava mais um aniversário ao lado de amigos do peito.
A Jana, escondidinha ali atrás, é mais do que amiga. É irmã! Certamente fingiria surpresa e me perguntaria com tom de deboche: “Ué, não era 29 anos?” Depois reclamaria de expor a imagem dela nas redes sociais, sem a sua autorização. Por fim, registro aqui outra pergunta, recorrente antes mesmo de setembro chegar: “E aí nega, o que vamos fazer este ano no teu aniversário?”
Engraçado... Ela não gostava de comemorar o seu aniversário, mas estava sempre presente no meu. Aliás, amiga irmã é assim: tá sempre presente em todos os principais momentos da vida da gente. E sou grata por isso.
Tem o Luiggi também. Que tá bem ao lado da Jana, o carequinha. Um querido... Foi uma surpresa enorme quando numa conversa de bar, e a gente foi em alguns nessa convivência, ele falou do ano que estudou em um coléginho no Partenon. Foi nosso primeiro encontro na vida. Meu, dele e da jana (e do Arlen, que tá ali na ponta também). O segundo momento foi em Viamão, já adultos, quando éramos estagiários de jornalismo. Maktub. Tinha que acontecer! E foi lindo.
Com o Luiz aprendi que ética profissional, sensibilidade, criatividade e simplicidade são qualidades possíveis de adquirir, mas carisma não. É da gente! Obrigada por isso também, querido. Sou uma pessoa e uma jornalista bem melhor depois que te reencontrei.
Esse #tbt de hoje (texto publicado no Insta e FB na quinta, 26), coisa rara por aqui, é para esses dois amigos, que em menos de um mês foram habitar em outra esfera. Caminhar na espiritualidade. Ou simplesmente foram embora, porque fizeram bonito por aqui, o que tinham que fazer, cada um do seu jeitinho único. Já sinto saudades! Muita... 💕
Em   
Em tempo:
Sempre me questionei sobre o que aguça a curiosidade das pessoas a respeito da morte de amigos ou familiares. Eu não pergunto a causa. O amado já morreu, foi embora, desencarnou, ou a expressão que preferir. A dor da separação aconteceu. Para alguns em maior intensidade do que para outros.

Queria eu ser evoluída o suficiente para aprender a dizer adeus a essas pessoas, sem ser egoísta, achar que fui traída, ou que poderia ter feito alguma coisa para perpetuar a presença deles ao meu lado, a qualquer preço. Então, me refaço na fé. Às vezes leva um tempo para aceitar. Às vezes leva muito tempo para amenizar o sentimento da separação. E nesse processo, desculpa se a sua dor pode ser amenizada com motivos ou causas, comigo, o tempo e a mudança de comportamento é que são fatores relevantes.

Sigamos, humano!

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