Aprendizado
Há alguns
dias atrás, fui lembrada de que este ano, 2017, não tiveram dias fáceis para
mim. Nem um pouco, concordei em pensamento. Mas, ainda sim, foram “melhores”
que 2016. E que no meio do caos pessoal em que vivo, eu soube aproveitar. Eu
aprendi.
Aprendi
muitas coisas. Simples. Porém, que ignorava no dia-a-dia atribulado ou feliz. E
sim. É no meio do turbilhão de emoções, de situações inoportunas, que regamos a
esperança. E dela conseguimos enxergar o caminho da vibração positiva, mesmo
passando por momentos nem um pouco bons.
Aprendi a
ser humilde. Solidária. A não julgar. A dar sequência ao que foi iniciado – e dar
ponto final. Estou aprendendo a ser por mim mesma. A crer em mim também. A
cuidar-me.
No
entanto, meu melhor aprendizado está baseado em dois ditos populares. De
Confúcio. (1) Um se trata de coragem. Ou da falta dela. “Saber o que é correto
e não o fazer é falta de coragem.” Com isso, aos poucos vou enfrentando meus
medos, meu desânimo, e agindo com determinação, resolução. Vou me desafiando. E
vencer obstáculos internos é tão bom e tem consequências positivas para a
gente. O resultado do processo é bálsamo para as marcas tão doloridas e até gera
felicidade.
Porém, o
que considero o aprendizado mais valoroso é o que se refere às frustrações. “Exige
muito de ti e espera pouco dos outros. Assim evitarás muitos aborrecimentos.” E
a gente isso aprende vivendo. Frustrando-se! Nesse mundo não dá para esperar
que os outros façam o que a gente mesmo faria. Não funciona assim, somos seres
diferentes. Cada um tem suas prioridades, suas necessidades, questões
relevantes. E suas próprias regras. Então, não dá para forçar ou impor.
Estou
aprendendo que evitar frustrações nessa ordem também é uma forma de amor – e de
menos dor. E que fazer, doar, contribuir, participar são ações individuais no
coletivo. Executa quem quer e quem puder. E só.
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