Página em branco
Preciso de um novo plano de vida. Preencher
meus dias com desejos, sonhos, planos e traçar objetivos e metas para eles.
Reorganizar-me.
A boa notícia é que depois de dois meses,
vislumbro perspectivas. E vontade de concretizá-las. Aos poucos, a página em
branco que tenho a minha frente se tinge em cores, em letras, números e
esboços. E não estou sozinha nesse novo projeto de vida. As ações tem se apresentado
de forma cooperativada. Ao menos é assim que estou chamando uma rede de apoio e
de trocas que tem se formado em minha volta.
Ainda bem! Não nego que preciso de ajuda. E de
todos os tipos. O melhor de tudo é que ela surge de vários lugares e por parte
de várias pessoas: seja da família ou do círculo de amigos. Isso me tranqüiliza,
apazigua meu coração, é um bálsamo em minha vida entristecida.
Seja escambo ou doação. A questão é que vem pessoas
queridas que buscam ajuda mútua, de forma solidária, igualitária, bem
democrática. Ou as tias fiéis que, de coração aberto, me estendem suas mãos. E
assim vamos satisfazendo nossas aspirações e necessidades comuns. Delícia...
E não posso esquecer de agradecer. A ninguém! Porém,
por enquanto, apenas peço a esse círculo um pouco mais de paciência comigo. Que
me reguem um pouco mais de carinho e atenção, pois eu floresço. Sim, sou flor
viçosa, vaidosa, colorida e cheirosa. Logo, logo tinjo nossas vidas com minha
alegria de novo. Logo, logo ilumino o caminho com minha estrela a brilhar.
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