Transitando: Sai da frente que atrás vem a Nêga
Agora
eu tenho um carro. Depois de anos juntando dinheiro, investindo em consórcios –
e ser sorteada nos dois -, comprei meu primeiro veículo. É um Fiat Uno,
seminovo, que veio na
cor que queria (vermelho) e ar condicionado. Afinal, quem hoje em dia compra carro ou imóvel sem ar condicionado em Porto Alegre, é louco.
cor que queria (vermelho) e ar condicionado. Afinal, quem hoje em dia compra carro ou imóvel sem ar condicionado em Porto Alegre, é louco.
Como
sempre faço, barganhei. Pedi desconto e ganhei. Também quis rádio com CD e
entrada USB. E veio, juntamente com a instalação de sistema de som, que não
tinha. Na verdade queria com DVD, mas o vendedor também soube resistir ao meu
assédio. Mas não cedi de primeira. Sai da revenda com o cartão do rapaz,
dizendo que veria as ofertas dos concorrentes. Ao lado esquerdo da loja havia
uma revenda da Chevrolet e ao lado direito, da Volkswagen.
De
arrasto, comigo, meus fiéis escudeiros: mommy poderosa e irmão. Num sábado escaldante,
beirando os 40 graus a sombra, a caminhada foi rápida. Depois de dois meses de
tramites contábeis, o que menos queria era passar mais 30 dias procurando carro
em pleno dezembro. Enfim, levei aproximadamente 1h30 para comprar meu carro.
Não sei se movida pelo calor ou pela vontade de finalizar essa etapa da minha
vida, para partir para a próxima conquista.
Na
contramão da mobilidade urbana, das alternativas, das possibilidades para
desafogar o trânsito, cada vez mais caótico na capital gaúcha, voltei 20
minutos depois na loja do meio e comprei o Fiat, que carinhosamente tem o
apelido de Morangão, depois de ser chamado de Bólido do Amor (aliás, merece um
post sobre esse assunto – Amor ou Sexo). E antes de assinar o contrato, ainda
pedi trava elétrica nas portas e alarme. E rapidamente ele fechou a venda,
antes que decidisse por mais algum item.
Um
mês depois, já na companhia de mais um integrante da família, a irmã, fui
buscar o carro. O Bólido, primeiro nome, saiu carregado de amor da família e
comigo ao volante, depois de quase 10 anos sem o hábito. Às 14h30, de algum dia
da semana, no mês de janeiro, ligamos o ar condicionado no máximo e sai para o
trânsito maluco da cidade grande, em meio a obras da Avenida Beira Rio...
Comentários
rsrsr
Fazendo a amiga gelar no transito sem luz da goethe.
Lembrei de uma música agora...
..." Ca-Carrel, Ca-Ca-Carrel
É o bonde do Lálá que faz o carro de Motel".....
VIVA O LATINO