Conhecimento pra quê?


Pelos caminhos da vida encontramos várias pessoas que acabam nos acompanhando por um longo trecho – se não a vida toda – desse projeto maluco que é a nossa vivência. A Marinara é uma delas. Conheci-a num durante um estágio de jornalismo, em Viamão. Que loucura é essa vida: a gente mora na mesma cidade e só fomos cruzar nossos caminhos a “anos-luz” de nossos lares.

Mas, enfim, a Mari, amiga querida, está voltando a estudar. Numa ânsia de aumentar seu conhecimento, pediu ingresso de diplomada na universidade que freqüentava. Disse-lhe que também estava estudando e adorando ter retomado os bancos escolares na academia. Estamos as duas felizes com nossas decisões em fomentar o possível ou provável intelecto, a cultura...

Nesse blábláblá todo surgiu meu questionamento: Pra que tanto conhecimento? Tem tanta gente educada, mal educada nesse mundo... É isso mesmo. Conhecimento não garante cortesia, educação, gentileza. Também não é pré-requisito para equilíbrio, profissionalismo, qualidade, muito menos simpatia. Formação, educação, títulos... às vezes, se tornam formas de qualificar pessoas que fogem de julgamentos e críticas, mas se tornam experts em rótulos maldosos, elitizados.

Vou mais longe nessa reflexão: Gente conhecedora de muita coisa é chata. Alguns são uns frustrados, muitos são solitários, logo, insociáveis. Uns reclamões, que nunca estão satisfeitos com o serviço. Que se escondem atrás do seu pseudoconhecimento para justificar uma vida sem humildade, sem simplicidade, mas que se contraria, dizendo que, nós, os seres humanos, devíamos aprender a ser e agir, simplesmente. Deu pra entender? É. Talvez nem eu.


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