Stopped!

Parei. Estou fazendo um recesso no aprendizado da língua inglesa. Minha atual situação financeira me força a cancelar, momentaneamente, as aulas particulares. Descontinuar gerando despesas que não poderei saudar. É isso. Não posso nem pensar em acumular dívidas. Preciso é reduzi-las enquanto busco uma fonte de renda.

Hoje, ao final da minha penúltima aula, comuniquei a teacher sobre minha decisão. Senti por mim, senti por ela, [senti por nós] senti pelo meu aperfeiçoamento que, mais uma vez, seguirá incompleto. De repente deveria fazer um cofrinho na web para ver se conseguia financiar o curso por mais seis meses. De certo que este prazo, que vai até o próximo ano, eu deva estar empregada, bem empregada [estou buscando e espero resultado positivo]. Mas não. Não vou pedir nada a ninguém, muito menos a estranhos.

Eu tenho uma meta a cumprir ainda. E até ela ser alcançada ou seu prazo vencido, a esperança está firme comigo. Tenho até dezembro para me empregar. E bem! Não estou falando de frila, bicos, temporários. Estou falando de um trabalho estável, com benefícios salutares, garantias trabalhistas e atividade prazeirosa. Só que até lá não dá para continuar com a agenda como se o momento fosse outro.

Também passei tanto tempo na informalidade, e também no homework, que cansei disso. Hoje eu quero contar tempo de serviço para minha aposentadoria, quero também me relacionar com outros profissionais, trocar experiências, vivências, dicas, ideias. Quero atuar em equipe, poder contar com outras pessoas, aprender mais, conhecer novas técnicas. Tudo isso só é possível interagindo com mais gente. Sim, parece que estou na contramão dos tempos, mas isso é resultado do que já vivi e sei que agora, por um bom tempo, não quero mais.

Quero também retomar minhas aulas particulares de inglês. E rápido. Minha mente precisa disso. Pra não ficar demente de vez. Enquanto isso não acontece, sigo um pouco menos feliz.

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