Meio assim, meio assado

Eu já estou com o pé na estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes,
amanhã

De repente, a nostalgia entrou em mim. Fiquei retrô, saudosista, triste e com a amiga solidão a amar sozinha o incompreensível de muitos.

Sei bem de onde vem tudo isso. Muita pressão emocional pelo o que vi e entendi calada. Sobre o que já sei há tempos, sem precisar de observação de terceiros. Depois; toda uma conversa, pesada demais, do que chamo de egoísmo humano sobre as pessoas que amamos; enfraqueceu-me também. Aí a incompreensão de novo...

E essa linha divisória entre o ser forte e fraco que vive em nós é tão frágil em algumas situações... A gente só quer ser feliz, sem travar nenhuma batalha emocional ou física. Só queremos ficar com a pessoa amada. Mais nada! Mas são tantos palpites, disse-me-disse, opiniões infundadas [outras bem baseadas], mas o que vai no peito e nos pensamentos, incondicionalmente, é pesado demais para ser dito ou explicado aos amigos.

Por isso, às vezes é preciso praticar o desapego para que possamos libertar quem amamos para poder ser feliz. Esse lance de que “estamos todos do teu lado” é bonito, sincero e precisamos, mas só funciona da boca pra fora. Na hora de dormir, só quem está ali, no outro travesseiro, são nossos próprios sentimentos. E o enchimento molhado pelas lágrimas...

Na verdade, não sei disso ou daquilo. Estou aqui, também, fazendo achismos com base em apenas no que sinto e não no que sei. Mas meu respeito é respeitar a vontade alheia; pensar, acreditar e desejar que tudo dará certo. Afinal, quem acredita em contos de fadas, só pode crer que na realidade - quem busca a felicidade, vitórias profissionais e [a princesa] o príncipe encantado -, além do arco-íris está o pote de ouro.

Comentários

Postagens mais visitadas