De falso aqui, nem os cílios


Os pais dos noivos no brinde com o casal
Por falar em casamento, eu fui num no final do mês passado. Há exatos 15 dias. Minha prima Izandra casava-se com o Alexandre, um gaúcho de Teotônia, que, ao que me disseram, conheceu pela internet. Tai a tecnologia facilitando tanto a nossa vida ao ponto de conhecermos nossos maridos e eles, suas esposas, pela rede mundial de computadores...

Então, o casamento foi na capital paranaense, onde moram meus tios, João e Jussara, além de mais duas primas. Tudo foi muito bonito, bem organizado, elegante e a noiva, como podem ver, estava belíssima. Mas, para ser sincera, o mais bacana de tudo isso foi rever meus tios Adão e Vilma, além da minha prima Karina. Gente, a distância e o tempo parece que não existiu entre nós desde que pus os pés na rodoviária de Curitiba, às 8 horas da manhã de sábado 28 de março.

Entrei no carro possante do tio, que, como meu irmão diria, na “nave” e fomos deslizando suavemente rumo ao Boqueirão. Eles tinham vindo direto do clube aonde o tio havia tocado seu baixo na noite anterior e ficaram lá me esperando, desde às 4h30 horas da manhã. E voltaram para casa, naquela manhã, ouvindo minha o som da minha voz, cuja língua afiada traçava comentários, digamos, divertidos e curiosos sobre os parentes, que, obviamente, não excluía nem meus pais e irmão.

Karina, nêga lora linda, cheia de estilo
Meu tio, já conhecendo a filha que tem em casa, não se surpreendeu em nada com a minha fala, bem similar ao que a Ka, costuma dizer. Melhor! Ela entrou no ritmo... Enfim, foram pouco menos do que 48 horas, mas tudo muito divertido. Adorei a sinceridade familiar que ronda os Araújo’s, que não tem papas na língua, dizem tudo e de tudo.

Voltei de Curitiba também com um novo vício. Cílios postiços. Acho que deu para perceber pela foto de quem foi a idéia... A Karina é fantástica. Como ela mesma disse: a guria quase se transforma numa Drag Queen. Porém, o resultado não poderia ser mais esfuziante do que esse, de “uma tigresa de unhas negras e olhos cor de mel”. Agora, tudo que quero é um lugar para poder exibir novamente um olhar “cumprido” e cheio de charme. E depois que qualquer acessório vai para esses corpos, nada mais é falso. É tudo nosso! (E ninguém tira)
Tio Adão e eu - últimas fotos que fiz com minha câmera antes de "perdê-la"

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