Eu e o Pequeno Príncipe



Talvez eu seja velha demais para ficar relembrando essas histórias ou vendo pela tevê. Mas hoje não pude resistir. Enquanto estava zapeando pela Sky vi que há 50 minutos passava o Pequeno Príncipe no Telecine 5. Eu, uma mulher de mais de 30 anos não resisti e revi a história novamente. Chorei e ri com o gurizinho mais lindo da década de 40.
O livro da minha infância é O Pássaro Azul. Ele conta a história de uma guriazinha, seu irmão e o amigo, que adoeceu enquanto seu pai havia sido convocado por Napoleão para combater na guerra. Em casa, sozinhos, ela decidi buscar o pássaro azul do amigo doente, que havia fugido, e que lhe traria felicidade. Nisso começa uma aventura surreal, onde gato e cachorro viram adultos durante a procura do pássaro mágico no passado, no presente e no futuro.
Lindo é esse filme. Um clássico da televisão, que muitas vezes passou na Sessão da Tarde. Não perdia nunca e chorava sempre. Ficava com medo, feliz, triste. Torcia por eles. Teve um tempo em que procurei o filme em DVD, mas sem sucesso não consegui nem encontrar pessoas que tinha visto o filme, cuja Shirley Temple interpretou o papel de Tytyl. Enfim, esse é o filme que quero encontrar e guardar para meus filhos, se os tiver.
Tenho uma forte ligação com o Pequeno Príncipe também. Esse, no entanto, é o filme da minha adolescência. Foi quando li o livro, por volta dos 16 ou 18 anos, após ter visto o filme por várias vezes na madrugada de clássicos da Tevê Guaíba de Porto Alegre, hoje da Record. Já amava o filme, mas ter lido a obra do jornalista e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry me tocou demais.
O Pequeno Príncipe é um livro escrito em 1943, um ano antes de sua morte. É sua obra mais conhecida. Do lado de fora parece ser um simples livro para crianças. O Pequeno Príncipe é na verdade um livro profundo, escrito de forma enigmática e metafórica. Um livro poético e filosófico sem igual. Também dele foram feitos histórias para serem ouvidas, filmes e desenhos animados, além de adaptações. Eu sou tão fã que até os desenhos via.

O Pequeno Príncipe e a Raposa


Comentários

Dois Rios disse…
Minha doce carvãozinho,

Aliás, só você mesma para fazer com que eu ache carvão coisa doce, rsrs... Mas o que fazer se você me parece ser?

Ando atabalhoada com o tempo. Mudança, obras no apartamento novo e antigo, compras, pião para tomar conta, poeira e nada de tempo para os bons prazeres da vida como visitar e deleitar-me com os seus textos, por exemplo. Mas logo tudo passa e estarei bem instalada e pronta para recebe-la de braços abertos.
Saudades muitas. Podes crer! Já disse e repito. Adoro as tuas linhas e entrelinhas. Mais um pouquinho de paciência e me terás de volta à tua sempre acolhedora e bem humorada casa.

Beijos e mais beijos,
Inês
Dois Rios disse…
Ah! Só mais uma coisinha. A tal Inês Pedrosa que você pensou que fosse eu, antes fosse, minha querida. Ela é uma poeta portuguesa que por mais que eu me estique jamais a alcançarei, rsrs... De qualquer maneira fiquei lisonjeada com a confusão, haha!!!

Beijos, minha flor de carvão,

Inês

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