Carnaval não tem idade...


Eles dançaram Macarena e Pe. Marcelo com a mesma empolgação
Esse último Domingo (22) eu fui deliciar-me no Carnaval Infantil do Grêmio Floresta e também ver o Futebol das Bonecas. Me diverti horrores, mas muito mais no salão com os baixinhos do que assistindo ao futebol estilizado.

Ao pisar no piso superior do clube eu lembrei que meus pais levavam-me ao matiné de carnaval no Satélite Prontidão, em Porto Alegre, e lá rolava o tradicional concurso de fantasias. Eu, claro, tinha que participar, mas sempre fui tímida e na infância ainda mais (sim, eu disfarço muito bem, mas sou tímida sim).
Em alguns anos eu chorava, em outros também, porque meus pais me deixavam na pista improvisada e voltavam para mesa a fim de continuar o "conversê". Fica de cara com isso e chorava, envergonhada, porque ficava uma porção de estranhos esperando que faria e sem nenhuma rosto conhecido para me ver e incentivar, eu ficava chateada e retraída. Lá vinha o beicinho então... Só fazia bonito quando ficavam me assistindo.

Teve um ano que eu estava disfarçada de índia. Tava linda! Mas chorei de novo e só dei uma voltinha rápida na pista com o dedo na boca e as lágrimas nos olhos... Mas, no final, saiu o resultado e pasmem: eu havia sido classificada sei lá para o que. A única coisa que lembro é que voltei para a mesa com uma bengala de balas de açucar coloridas, maior do que eu.

Obviamente que a gula foi maior que os olhos e me fez abrir o "doce brinquedo" na hora. Nem preciso dizer para vocês que quase toda a bengala foi parar no chão e o que sobrou na embalagem eu tive que dividir com os "amigos" de baile... Viram só? Uma estabanada e azarada desde pequena! Isso que dá nascer no dia 7 de setembro. Estou sempre marchando nos lances... (hehehe).


As parceiras de folia
Pelos pais...

Depois que cresci comecei a frequentar os bailinhos com as minhas amigas mães. Primeiro porque tinha uma época que eu gostava mais de crianças do que agora. E me dava tri bem com elas, porque vivia brincando as pestinhas. Então, para os bailes infantis eu era a convidada number one dos baixinhos e altinhos.
Nessas ocasiões me dou conta que não tenho salvação

Mas, na verdade eu sempre ia pela cerveja gelada e os pais solteiros. Gente, tinha uma certa hora que aquela festinha infantil virava coisa pra adulto. Era telefone pra cá, piscadela pra lá e os mais ousados até beijo davam.
Mas hoje a coisa parece diferente. As mães divorciadas fazem questão de levar os filhos, para ver o que tem disponível no mercado e atacar com unhas e dentes. A concorrência agora vem com experiência e "malas" prontas.
Viviane

Enfim; adoro, mas acabou...

E por falar em carnaval infantil, me lembrei da minha amiga Vivi, que usa os filhos só para conseguir um possível namorado. Ela diz que as crianças adoram o bailinho e que por isso leva as crianças no matiné infantil. Mentira! (hahaha) A danada até já perdeu um dos filhos enquanto dançava uma marchinha de carnaval, tomava ceva geladinha e dançava com o ex-cunhado. Depois só dava os dois, segurando seus outros filhos enquanto procuravam um palhacinho pelo salão...

Ah! Sabem onde tava a criança gente boa? No banheiro, tocando água do vaso nas outras crianças que passavam em frente ao banheiro. Claro que ele foi descoberto e reprimido...

Comentários

Nanda Assis disse…
vendo estas fotos e lendo este texto, vejo o qnto vc pé especial, ainda mais agora, pq ja sentia isso de vc!!
cara queria uma pessoa assim que nem vc perto de mim sabia.
bjoss...
RosanaK disse…
Hehehehe
essa de ir em matinê de carnaval com criança pra arrumar namorado é ótimo!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Nanda querida, obrigada! Nem sabe, qdo fiz o circuito do ouro quase fiquei em Sabará ou Belo Horizonte. Adorei MG guria!

Rou, confesso que entrei na onda dela, hahaha. Mas hj em dia a concorrência tá forte.
Anônimo disse…
he he he
segurando a "bengala" desde pequena e diz que é tímida
ha ha ha

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