Dá o tapa e esconde a pata!

Assim é o baby, o gato mais lambão que já tive, o mais temperamental, o mais sapeca, o mais dorminhoco, comilão, piolhento, peludo e chorão, entre outros 500 adjetivos que possam conceituá-lo como pior da espécie. Mesmo assim, eu o amo! Ele é meu companheiro, confidente e minha experiência materna. Afinal, mãe de gato, gatinha é, ha ha ha.

Pois então, já faz tempo que estou para falar dele aqui. O gato é muito manhoso. Ele vive suspirando pelos cantos e isso é a mais pura verdade. Quando a coisa não está divertida, ele fica enfadado. E quando a rua não o contenta, ele entra em casa, cedo da noite (por volta das 23h30) e vai para a almofada dele. Mas não sem antes passar na área de serviço, dar uma comidinha, ir ao banheiro e exigir que a torneira cuspa água para ele tomar e, claro, depois de seus suspiros de insatisfação. Sim, ele suspira e em alto e bom som.

Porém, hoje, ele foi ousado demais. Entrou em casa para saudar a mamy e a tia Silvia, correu pela casa e pum! Algo se foi ao chão. Num primeiro momento pensei na nêga da Silvitcha (a de gesso, claro), mas o barulho foi forte demais e corri a sala para ver que a vítima do Shazan tinha sido o rechaud. Mas adivinhem de quem era o treco? Da tia Silvia...

Mas, daí - embora as jornaladas que dei nele -, como xingar ou castigar um bichinho lindo como o baby, com um olhar tão doce, tão meigo? A bicha véia da Silvitcha sabe! Hahaha.