Antes tarde do que nunca...




Faz tempo que venho adiando este post. Já o escrevi mentalmente várias vezes. Agora devo estar na sua quarta ou quinta edição, porém, com a diferença de pô-lo em prática.

Há alguns dias eu descobri que amar me faz bem, mesmo sabendo das minhas fraquezas perante esse sentimento. Evitei durante tantos anos me entregar assim por puro medo da submissão. Mas antes tarde do que nunca. Não me arrependo de amar assim, impetuosamente, sem vergonha e sem explicação.

Precisei chegar aos 31 anos para entender que o amor é dedicação e empenho, é benevolência, é perdão, é ceder, é atração, é o bem querer. Que este sentimento é devastador e revelador da alma do amante, de seu gênio, suas vontades e desejos, de sua personalidade. Que amar significa se doar, interpretar, diagnosticar, salvar. Que tudo isso é belo e feio ao mesmo tempo, bom e ruim, dependendo da sua prática.

Sinto-me preparada agora. Possa falar e escrever sem dor e sem tristeza sobre a mesma constatação, sentimento e mesma pessoa. Porque também entendi que amar também é compreender e aceitar, porém, sem precisar calar.

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