Ser ou não ser?


Meu drama não é um drama. E de longe posso comparar minha vida a uma tragédia shakespeareana. Ainda bem! Mas esta fala de Hamlet é a representação exata de minhas dúvidas. Que também não são existenciais, mas profissionais.

Ser ou não ser, eis a questão! Tenho tempo, mas não quero disperdiça-lo. Tenho desejos, mas não estão claros. Tenho sonhos, mas estão difíceis realizá-los. Enfim, tenho uma vida inteira, mas não quero perdê-la. E um passo em falso e tudo já era. Pro buraco novamente, o ostracismo do vil metal. Sendo regida pela lei da sobrevivência.

Ah, William... O teatro pouco saberia o que é drama sem a tua existência. E a vida pouco divertida seria se não houvessem obstáculos, incertezas, contradições. Mas só isso já estaria de bom tamanho. Maldade e provalecimento poderiam ficar de fora da realidade.

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A caminhada matutina rendeu pouco hoje. Aliás, só me trouxe incertezas. Já vi que sair depois das 8h é tempo perdido. Literalmente. O exercício físico não desenvolve, porque tenho que parar toda hora por causa dos semáforos, dos bons dias e coisa e tal, para olhar as promoções nas vitrines - e tem muitas -, desviar de senhoras idosas, de trabalhadores atrasados, de pessoas sem amor... Acho até que sou que atrapalho o movimento da cidade com meus exercícios. Por isso foi uma volta na quadra e pronto. De volta morro acima. Vou testar a caminhada à noite.

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