Ao meu amor

(ciente e inconsequente)



Porque tu me deixa assim, feito criança feliz, a cada vez que ficamos juntos. E durante um bom tempo, sempre acabo esquecendo tudo que faço, digo e escrevo para que esses momentos se realizem. Apenas saboreando o doce bom na boca, por tempo indeterminado, renovável a cada novo encontro, contato, afago.


Porque eu fico com o riso solto, a cada bobagem dita, constatação ridícula, verdade crítica, ironia revelada, sacanagem escancarada ou modéstia contada.

Porque eu fico assim: largada , tipo gata manhosa, depois do tesão saciado, pensando até quando vai ser desse jeito e querendo que fique mais um tempo, assim mesmo como está ou ainda melhor; vidrada, a espera sempre de mais.


Eu tu se fudeu meu caro. Porque mesmo tendo medo do Chuck, eu gosto de brincar com bonecos, pois sou uma criança grande. E gosto ainda mais de meninos maus. Eles têm uma doçura escondida, quase nunca revelada, e uma sensibilidade recôndita, que só as meninas boas (ou boasudas, ou nenhuma das opções anteriores, hehe) podem identificar.
Porque na veia da Nêga corre amor. Na veia da nêga corre o som. A veia da nêga é forte. Na veia da nêga corre sangue bom.

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