Domingo de mães!



Nunca tinha percebido o quanto minha mãe é importante para mim, como nestes 15 meses que estou longe dela, diariamente. Mesmo a vendo com frenqüência - no início a cada 15 dias, depois a cada 30 dias e agora por períodos mais escassos - sua ausência me dói a alma, o coração e as idéias.
Se antes eu não tinha noção do quanto um conselho, uma palavra, um gesto de carinho de mãe é valioso, agora sei e muito. Agora sei que preciso, que quero e desejo. É nela que penso quando meu coração chora e meu semblante entristece. E é por ela (e por meu pai) que de olhos fechados largaria tudo, se assim quisesse.
Hoje eu penso em ter filhos, e se assim for o meu destino, quero que eles conheçam a majestosa e vigorosa avó materna. Para assim como eu, mirarem na força que vai naquele corpo, hoje frágil e desgastado, mas que carrega muitas vitórias e que muitas mais quer, que eu sei. Para que eles saibam de onde vem a minha firmeza, insistência e vontade. Para que eles saibam, que serei capaz de os incentivar, mesmo sabendo que devam partir para longe de mim, sem olhar para trás, se apegando a sentimentalismos, assim como minha mãe fez.
No ano passado passei o domingo com Dona Odete. Mas naquele momento eu era outra mulher. Ainda imatura, segura demais, certa de coisas incertas, inexperiente da vida, do amor, do vil metal. Hoje, mais consciente um pouco de quase tudo, mais ainda insuficiente, me miro no exemplo dela para viver meus dias de luta cotidiana, porque mulher forte é a minha mãe. Mulher bonita é ela. Mulher agarrida e amorosa.
O que sei e mais tenho certeza agora é que te amo, muito, e que é no teu exemplo que me espelho, todos os dias, para alcançar meus objetivos de vida, profissional e emocional. Feliz Dia das Mães, minha mãe querida.

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