Tevê a cabo



Estava eu zapeando pela tevê do hospital, em um momento em que o pai dormia. Como o hospital é chique (não tanto quanto o Moinhos, é claro, mas é que o pai gosta mais do Mãe de Deus, além de ficar mais a mão de casa), tem canais a cabo. Então, cheguei no People And Arts – que adoro – e adivinha (Riva?) o que estava dando? American Chopper. É!!!

Oh, não gosto de moto, mas porque tenho medo. Isso porque perdi o hábito de andar. Quando adolescente adorava. Vivia na garupa do meu cunhado. Acho até que mais que a minha irmã, hehehe. Depois, meu tio Adão (que hoje mora em Curitiba) tinha uma motoca bem bonita – tipo CB400 – e que tinha rádio. Era show andar com ele. Primeiro porque ele sempre foi bonitão. O negão zoiudo, de cabeça raspada (estilo único para a época) e fortão chamava a atenão da mulherada. Depois, porque em cima daquela moto ele era tudo. Depois porque ele acelerava, forte, voando pelas ruas do Morro Santo Antônio, em Porto Alegre, com som alto, e comigo “balançando” as tranças.

Depois disso perdi as caronas, o interesse e o tesão por motos. O tempo passou e não tinha tido vontade de ter uma moto até o início do ano. Fui fazer a cobertura jornalística da Festa da Uva, em fevereiro deste ano, quando entrevistei vários motociclistas. Entre eles estava um gaúcho de Rio Grande ou Bagé, não estou lembrada qual das fronteiras. O cara é advogado e veio participar do encontro dos motociclistas, evento que acontecia junto a programação oficial da Festa da Uva. Ele tinha uma estradista da Yamaha - linda. Esta moto tem perfil de passeio e serve para rodar sobre pavimento (asfalto) sem pressa, ou seja, para curtir a viagem de forma bem segura e macia.

O último surto de comprar uma motoca, ainda mais forte, foi há poucos dias, quando percebi que um carro custa muito caro e ainda vai demorar muito para ter dinheiro para comprar nem que seja um calhambeque. Já com pouca grana eu compro uma Bizoca e roda por esse mundão afora. Na última semana meu chefe teve um surto também e disse que pensa em comprar uma moto para o jornal, deixando a sugestão evasiva de que era para eu me locomover para fazer as pautas. Que doidera de nós dois. Acho que nem um, nem outro vai concretizar esses planos mirabulantes, hehehe, mas, enfim...

No sábado em que fui viajar, o Anjo Silvia me levou até a rodoviária (em breve publicarei a foto dela, sem asas, hehehe, e disfarçada de humana). Ela tem uma Biz e foi bem legal. Depois de anos sem andar de motoca eu enfrentei a empreitada corajosamente. Foi bem bom.

De volta ao American Chopper; os caras são tudo de bom. É um reality show diferente, bem envolvente, viciante diria. Ah, e tem uns gatinhos, hehehehe. Se tiver tevê a cabo, assista, no Peaple And Arts. Bjocas.

Comentários

Anônimo disse…
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