Nada mais de festa no Apê

Pra resgatar um pouco da minha dignidade e sensatez, para manter o pingo de amor próprio em meu ser, decidi me mudar. É. Vou trocar minha cobertura por um apê que não conheço, longe pra caralho do jornal (e eu, que odeio caminhar e que já caminho pacas nessa cidade) e sem churrasqueira e muito menos a vista maravilhosa do meu apê.

Por outro lado, há uma grande compensação. A pessoa que habita esse apartamento é nada mais, nada menos, o ser mais maravilhoso que já vi nessa cidade. Foi ela que me deu o ombro quando mais precisava, quem me emprestou os ouvidos, quem me aconselhou e agora me oferece um teto amigo.

Ainda bem que os Deuses ainda olham por mim. Disso não posso reclamar, me colocaram um anjo caridoso em minha vida. Espero poder retribuir um dia. Se não a ela, pelo menos a outra pessoa que precisar de mim. Se eu não souber dizer, obrigada Silvia.

Vou feliz para a nova casa. Construir um espaço novo, aonde, nem que seja por pouco tempo, eu possa chamar de lar. Afinal, lá no início desse blog, quando vim para essa cidade, eu disse, por meio das palavras de Sá e Guarabira, que meu lar é onde estão meus sapatos.

Dica

Aos depressivos amorosos, uma boa dica para começar o dia bem. Assista uma comédia pela manhã, cedo. Ria à vontade das piadas ridículas. Se puder, não saia da cama antes das 8h, a não ser pra preparar o café da manhã, que será consumido sobre a cama, assistindo a um filme pastelão de sua preferência.
Ah! Suspensão dos bons também vale, mas cuidado com os atos depois, hehehe. Nesse caso fique longe de facas ou, pelo menos, da causa de sua dor.

Anônimo

Continuo odiando ser preterida. Desprezada, desvalorizada e desrespeitada nem preciso dizer, mas irei reforçar mesmo assim - porque tu és limitado e tua sensibilidade é inexistente -, nunca suportei.

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