Agora, a Bri é mais gata!
Vou contar a história de uma gata. Melhor! Vou contar a história de uma família transformada por uma gata. A Brigitte Bardot. A nossa gata vaquinha do coração. A nossa mais nova estrela guia.
Ela veio pequena para nós. Na ocasião, minha mãe cuidava da vó em sua terra natal. Enquanto eu estava em Porto Alegre com meu pai. A mana já morava no Rio de Janeiro e meu irmão ainda era casado. Morava em outra casa aqui na capital.
Eu estava no ano derradeiro da minha formatura. Fazendo o tão temido TCC (trabalho de conclusão de curso) pela segunda vez - sim, tive um processo de rejeição na primeira vez. E numa tarde daquela primavera de 2001 minha amiga Mirela veio visitar-me. Eram tardes de muita conversa, comes e bebes. Ela, também apaixonada por gatos, trouxe a informação de uma feira de animais na igreja perto de casa, caminho que fazia quando vinha me ver.
Devia ser terça-feira, dia de Santo Antônio, para tanto movimento para a reza...
Foi de uma feira da zoonose da prefeitura da cidade que ela veio, ainda pequena, mas já destruidora e peralta. Bastante carente.
A princípio eu não a quis. Estava de olho num gato amarelo que havia na mesma gaiola. Mas ele já tinha dono(a), que estava na missa. Fiquei esperando a ladainha terminar, acariciando outros bichanos, dois irmãos bem parecidos: pelagem branca com manchas pretas pela cabeça e poucas pelo corpo. Um macho e uma fêmea, mas foi ela que me quis. E foi ela que eu trouxe, feliz, para casa.
Por três dias eu a escondi pela casa. Meu pai, distraído, passava por ela sem nem se quer a perceber. Com três meses de idade, a gata passou despercebido pelo Paiaço. Até que houve a revelação. E a negativa. Mas fui insistente, argumentativa e a Bri, carinhosa. Conquistou mais um.
Pelo telefone íamos preparando a mãe. Que nem em pensamento queria saber de bicho em casa, que não fosse passarinho. E no Natal levamos a Brigitte Bardot para Cruz Alta. No carro, ficou escondida embaixo do banco, bem próxima de uma tia, que temia gatos desde pequena. Cinco horas depois, descíamos do veículo, nós quatro: pai, eu, tia e a Brigitte. Que sem saber tinha adquirido mais uma aliada.
"Em terra", a gata da cidade ficou louca com o pátio cheio de árvores frutíferas para subir. Mas foram as bolas da árvore de natal que a deixou mais contente. Ela vinha do pátio, numa corrida furiosa, cruzava a cozinha e em linha reta, e já em alta velocidade, pulava o presépio e escalava a árvore ornamentada. Só se ouvia e via bolas rodando pelo piso de madeira. E, às vezes, os galhos em movimento.
Pronto! E a família Barcellos já era toda dela.
Ela veio pequena para nós. Na ocasião, minha mãe cuidava da vó em sua terra natal. Enquanto eu estava em Porto Alegre com meu pai. A mana já morava no Rio de Janeiro e meu irmão ainda era casado. Morava em outra casa aqui na capital.
Eu estava no ano derradeiro da minha formatura. Fazendo o tão temido TCC (trabalho de conclusão de curso) pela segunda vez - sim, tive um processo de rejeição na primeira vez. E numa tarde daquela primavera de 2001 minha amiga Mirela veio visitar-me. Eram tardes de muita conversa, comes e bebes. Ela, também apaixonada por gatos, trouxe a informação de uma feira de animais na igreja perto de casa, caminho que fazia quando vinha me ver.
Devia ser terça-feira, dia de Santo Antônio, para tanto movimento para a reza...
Foi de uma feira da zoonose da prefeitura da cidade que ela veio, ainda pequena, mas já destruidora e peralta. Bastante carente.
A princípio eu não a quis. Estava de olho num gato amarelo que havia na mesma gaiola. Mas ele já tinha dono(a), que estava na missa. Fiquei esperando a ladainha terminar, acariciando outros bichanos, dois irmãos bem parecidos: pelagem branca com manchas pretas pela cabeça e poucas pelo corpo. Um macho e uma fêmea, mas foi ela que me quis. E foi ela que eu trouxe, feliz, para casa.
Por três dias eu a escondi pela casa. Meu pai, distraído, passava por ela sem nem se quer a perceber. Com três meses de idade, a gata passou despercebido pelo Paiaço. Até que houve a revelação. E a negativa. Mas fui insistente, argumentativa e a Bri, carinhosa. Conquistou mais um.
Pelo telefone íamos preparando a mãe. Que nem em pensamento queria saber de bicho em casa, que não fosse passarinho. E no Natal levamos a Brigitte Bardot para Cruz Alta. No carro, ficou escondida embaixo do banco, bem próxima de uma tia, que temia gatos desde pequena. Cinco horas depois, descíamos do veículo, nós quatro: pai, eu, tia e a Brigitte. Que sem saber tinha adquirido mais uma aliada.
"Em terra", a gata da cidade ficou louca com o pátio cheio de árvores frutíferas para subir. Mas foram as bolas da árvore de natal que a deixou mais contente. Ela vinha do pátio, numa corrida furiosa, cruzava a cozinha e em linha reta, e já em alta velocidade, pulava o presépio e escalava a árvore ornamentada. Só se ouvia e via bolas rodando pelo piso de madeira. E, às vezes, os galhos em movimento.
Pronto! E a família Barcellos já era toda dela.
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