Conhecimento pra quê?

Mas, enfim, a Mari, amiga querida, está voltando a estudar.
Numa ânsia de aumentar seu conhecimento, pediu ingresso de diplomada na
universidade que freqüentava. Disse-lhe que também estava estudando e adorando
ter retomado os bancos escolares na academia. Estamos as duas felizes com
nossas decisões em fomentar o possível ou provável intelecto, a cultura...
Nesse blábláblá todo surgiu meu questionamento: Pra que
tanto conhecimento? Tem tanta gente educada, mal educada nesse mundo... É isso
mesmo. Conhecimento não garante cortesia, educação, gentileza. Também não é
pré-requisito para equilíbrio, profissionalismo, qualidade, muito menos
simpatia. Formação, educação, títulos... às vezes, se tornam formas de
qualificar pessoas que fogem de julgamentos e críticas, mas se tornam experts em
rótulos maldosos, elitizados.
Vou mais longe nessa reflexão: Gente conhecedora de muita
coisa é chata. Alguns são uns frustrados, muitos são solitários, logo,
insociáveis. Uns reclamões, que nunca estão satisfeitos com o serviço. Que se
escondem atrás do seu pseudoconhecimento para justificar uma vida sem
humildade, sem simplicidade, mas que se contraria, dizendo que, nós, os seres
humanos, devíamos aprender a ser e agir, simplesmente. Deu pra entender? É.
Talvez nem eu.
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