De cabide cheio



Antes tarde do que nunca. Minhas bolsas agora reinam no seu lar: o meu cabide. Digo, todas as minhas bolsas. Incluindo estas quatro aí, que havia ganhado de aniversário, há alguns anos consecutivos, mas sem que houvessem sido entregues.

É. Sempre tinha um motivo. Um ano foi os Correios. No ano seguinte também. No terceiro ano, foi a restrição financeira. Ou era o presente ou o presente. Mandar entregar ou trazer estava fora de cogitação. Decidi aceitar o mimo e deixá-lo distante. E a quarta bolsa foi um desapego mesmo, que adorei.

Agora que tenho quatro novas bolsas, me desfiz das velhas. As coitadas estavam em condições lastimáveis de uso e não davam nem pra reciclagem. O desapego foi mais fácil. Até porque, precisava libertar espaço. A realeza estava se realinhando...

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