O bom do cotidiano é o dia a dia...
claro, sem o urubus com os rasantes

Coisa doida é a vida. As pessoas estão sempre agitadas, apressadas, correndo de um lado pro outro, sem tempo se quer para levantar e ir ao banheiro. Eu, como sou ágil como um cágado, chego ao cúmulo de ir ao banheiro antes de sair de casa e só voltar a utilizar um sanitário no final do dia. Mas, às vezes, não dá. Preciso de um intervalo para sorrir, tomar água [e eu saio da redação, onde não há bebedor, para buscar o líquido no prédio da frente, onde trabalham os amigos], conversar, trocar experiências...
Não sei como funciona com todos, mas para mim viver é usufruir o melhor do cotidiano. Caindo no pleonasmo: o dia a dia. Nele está o tempo para o afago e a troca de miados com o gatinho; a conversa com a vizinha; o bom dia para o locatário e ouvi-lo comentando sobre as notícias, que eu mesmo escrevo, enquanto leio, entenda-se folhear, A Notícia dele sobre o balcão. É trocar sinais, mímicas, ou bilhetinhos com o João, que é mudo, durante o almoço na padoca da frente. É apurar dados, entrevistar, pesquisar na internet e se divertir com isso.
Mas minha alegria com o dia a dia se vai com a suposta superioridade de alguns daqui. Com suas soberbas, prepotência e ignorância. O difícil mesmo, para mim, ainda é entender o que faz as pessoas acharem que são melhores que as outras. Em cada esquina, dá para encontrar um rei ou uma rainha.
Ultimamente tenho me incomodado bastante com o deboche das pessoas. Talvez, quando eu começar a ridicularizar as mulheres pelo fato de seus quadris chegarem antes do resto do corpo na esquina, ou por serem tão brancas que a menor queda na temperatura já as ruboriza pelo resto da semana, como se fossem leitoas matrizes; ou ainda, por serem tão comuns e insignificantes na comunidade que estão, que precisam recorrer as diferenças dos outros para se destacarem.
Ah... Cartase das letras sempre foi benéfica para o meu espírito incomodado. O bom de tudo mesmo é que sou tão instável, que logo recupero o humor e volto a sorrir sozinha, pelas ruas, a lembrança de algum fato cômico de minutos, hora, ou dias atrás. Ainda bem...
Não sei como funciona com todos, mas para mim viver é usufruir o melhor do cotidiano. Caindo no pleonasmo: o dia a dia. Nele está o tempo para o afago e a troca de miados com o gatinho; a conversa com a vizinha; o bom dia para o locatário e ouvi-lo comentando sobre as notícias, que eu mesmo escrevo, enquanto leio, entenda-se folhear, A Notícia dele sobre o balcão. É trocar sinais, mímicas, ou bilhetinhos com o João, que é mudo, durante o almoço na padoca da frente. É apurar dados, entrevistar, pesquisar na internet e se divertir com isso.
Mas minha alegria com o dia a dia se vai com a suposta superioridade de alguns daqui. Com suas soberbas, prepotência e ignorância. O difícil mesmo, para mim, ainda é entender o que faz as pessoas acharem que são melhores que as outras. Em cada esquina, dá para encontrar um rei ou uma rainha.
Ultimamente tenho me incomodado bastante com o deboche das pessoas. Talvez, quando eu começar a ridicularizar as mulheres pelo fato de seus quadris chegarem antes do resto do corpo na esquina, ou por serem tão brancas que a menor queda na temperatura já as ruboriza pelo resto da semana, como se fossem leitoas matrizes; ou ainda, por serem tão comuns e insignificantes na comunidade que estão, que precisam recorrer as diferenças dos outros para se destacarem.
Ah... Cartase das letras sempre foi benéfica para o meu espírito incomodado. O bom de tudo mesmo é que sou tão instável, que logo recupero o humor e volto a sorrir sozinha, pelas ruas, a lembrança de algum fato cômico de minutos, hora, ou dias atrás. Ainda bem...
Comentários
Parabéns....
tem mais um selo pra ti:
http://opublicoalvo.blogspot.com/2009/09/4-selos-numa-socada-souauuuuu-gozei.html
beijooo
Rou, o dia que esse povo mala deixar de me inspirar, estico a perna pra essas criaturas qdo passarem por mim com esse risinho... hua hua hua [gargalhada fatal].