Ufa!


Segunda-feira de forte calor em Videira. Prenúncio de chuva intensa no ar e na previsão no Climatempo. Comigo tudo segue normal. Algumas dúvidas e algumas certezas. O resto deixo que o tempo me diga, assim, enquanto acerto os passos.
E por falar em passos, tenho que parar com a mania de caminhar pelas ruas pensando na vida. Não vejo as pessoas. Já me basta não reconhecer muitas, mas daí não enxergar quem passa ao meu lado já é demais. Ainda bem que as pessoas já me conhecem e sabem da minha desatenção e insistem no cumprimento. Ufa! O pior de tudo talvez não seja a distração, mas é o falar sozinha, gesticular e ainda rir ou gargalhar. Bom, o xingar é inevitável... Quando me dou conta o filho da puta, corno e viado já saíram da minha boca, em alto e bom som. Êta mania... Quem as entendem?
Hoje foi um final de tarde muitos tchau’s, oi’s e tudo bem. Andava feliz pelo passeio da Saul Brandalise, ao retornar para casa, depois de uma tarde pouco produtiva, embora muitas idéias tenham fluído bem na manhã. Fiz contatos e propostas de trabalho extra, decidi abandonar o curso de Letras-Espanhol e ainda estruturar duas pautas para tarde, mesmo que somente uma, das que não haviam sido projetadas, tenha se concretizado.
Foi uma decisão difícil para mim não freqüentar mais a formação acadêmica pela UAB. Porém, descobri ontem, enquanto fazia os exercícios da disciplina de Língua Espanhola I que não era isso que queria. A reflexão proposta pelas disciplinas desse semestre foram tentadoras, instigantes, mas não o suficiente para me convencer a me dedicar numa formação a qual não vou desempenhar depois. E odeio perder tempo. O meu e o dos outros também. Tenho tido mais tesão e até pensado melhor em inglês do que em espanhol. Não adiantaria nada eu cursar uma faculdade para ter domínio da escrita, leitura e da fala sob a proposta ao qual se propõe o projeto de educação a distância. Não quero outra profissão se não o jornalismo. É nela que venho investindo paulatinamente e durante muitos anos e será essa mesma que continuarei, persistindo, dia após dia. Então, não ia me enrolar e os demais também.
Agora sigo mais leve e tranqüila. Preparada para dar continuidade no projeto da minha vida, que eu mesma tracei desde os 11 anos de idade. “Upa lalá” meu povo!

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