Ser ou não ser...


Era cedo da noite. Por volta das 19h30 eu passava pela Rua Vesperiano, em passos lentos, rumo a recuperação de la Lengua Española I, quando passei em frente ao Centro de Educação de Jovens e Adultos, já na Rua Saul Brandalise. Pela janela lateral do prédio avistei alunos atentos a explicação de sua professora. A distância não me deixou ver qual era o conteúdo abordado. Mas o que me chamou a atenção foi que o quadro negro – que de preto passou para verde e agora é branco -, onde a professora escrevia palavras não mais com giz e sim com um pincel atômico.
Fiquei imaginando se um dia teria essa capacidade. Esse domínio sobre meus conhecimentos e pensamentos de forma clara e objetiva para transmitir aos meus alunos. Sempre quis dar aulas. A princípio para alunos do ensino médio, agora para universitários. Mas naquele momento, ao ver a educadora, que de longe parecia tão certa sobre o que apresentava, se realmente eu tenho esse dom...
O curso que faço é uma licenciatura em Letras-Espanhol, mas meu objetivo é egoísta. Conhecimento próprio e, quem sabe, manter a atividade profissional de tradutora. Por enquanto esse é o meu intento. Tudo pode mudar, claro, mas até lá são essas minhas metas. Ainda não descartei a idéia de ministrar aulas para a comunicação, afinal, esse é o meu “métier”. Agora certa do que fazer no mestrado, só falta achar a escola ideal para aprofundar meus parcos conhecimentos em semiótica.
Bom, o que tenho a dizer para vocês é que agora eu estou de recesso da faculdade até o dia 21, próximo. Duas recuperações serviram para me por ao lugar de aluna esforçada de novo, para que não pegue mais nenhuma recuperação. Basta de vagabundagem! Afinal que tipo de ‘profesora’ ou tradutora serei daqui a quatro anos? (Não se atreva a responder!)

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