O que sei é que nada sei

Sim ou não, tanto faz. Já não tenho domínio sobre o meu corpo e há muito perdi o leme dos meus sentimentos. Agora tá tudo liberado. Seja o que Deus e minha Preta Anastácia decidirem. Eu acato, de olhos e coração aberto.
Meio dilacerado, eu confesso, afinal, no meio da tempestade, nem o marujo mais forte consegue conduzir o navio, quem diria eu, com meu barquinho a remo, que fui perdendo pelo rio, a cada braçada dada...
Oui mon amies, c'est la vie! Eu tô nessa vida é pra viver, não me esqueço disso, mesmo com todos os seus percalços. Mesmo que a cada instante, meu riso seja posto a prova, meu prazer seja ignorado, minha inteligência substimada. Não é fácil, assim como nada foi na minha vida. E sempre fui vitoriosa, então, só tenho que deixar o tempo passar, remover as pedras do caminho e voltar a cantar, feito um passarinho.
Então, quando começar a ouvir um pássaro desafinado, cantando tudo errado, fique atento, serei eu, 100% de novo. Por enquanto, já me contento em ficar oscilando entre 8 ou 80%. De uma coisa podem ter certeza: me orgulho de não passar por cima de ninguém, de não menosprezar os sentimentos da pessoa ao lado, mesmo que esta pessoa seja desprezível, muito menos de humilhar o próximo, o cachorro ou o hamster do vizinho.
Seria mais justa, sempre, daria logo estriquinina ao infâme!

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