O quinto elemento

Sim, agora são cinco. Cinco lindas tutuagens em um lindo e grande corpitcho, hehehehe.

Isso vicia... Depois da primeira, que são as minhas borboletas estilizadas, a segunda veio rapidinho. Aliás, a segunda e a terceira (e nem tão rápido assim também, já as datas foram abril e dezembro, consecutivamente). Estas foram os ideogramas japoneses: amor e paz. Agora sim, com menos de três meses, as outras duas - o gato preto e a minha estrela Cruzeiro do Sul, hehehehe.

Tentei distribuí-las democraticamente pela extensão de pele e tecido adiposo que tenho. As borboletas estão próximo ao pulso, os ideogramas nos ombros, o gato preto acima do pé e o quinto elemento... no púbis (para mim é virilha, mas me explicaram que o lugar se chama púbis, então tá).

O gato doeu tanto, que desisti de continuar me marcando (e olha que ainda faltam muitas para fazer). Enfim, agora vou aquietar e só vou voltar a me picar para fazer o piercing no umbigão. Pra isso precisarei de muita coragem, portanto, nada de mais agulhas e por um longo tempo.

Já a estrelinha não doeu nada. Talvez porque eu já tivesse me cagado tanto de dor, que a minha depiladora, a Rô querida, decidiu passar uma pomada analgésica. E não é que a coisa funcionou! Não senti nada. Foi tão tranquüilo que até quis por mais uma. Aliás, o público que tava assistindo queria colocar uma constelação no meu púbis. Tá certo que tinha espaço, mas não era para tanto assim, hehehehe.

Ah, o público... O tatuador se chama Adair. Ele é um cara tímido, bonito e gente fina pacas. Ele trabalha no salão de beleza que fica no meu prédio, aliás, minha segunda casa. Lugar aonde passo os mes sábados e finais de tarde, quando chego do trampo. Faz tempo que estava a fim de mais uma tatoo, que aliás, não tinha nada a ver com um gato. A estrela iria ser o brinde da história e também não estava definido o lugar dela.

Então, depois de tanto discutir sobre a minha tribal e mais uma borboleta, desta vez colorida, mudei de idéia na última hora. O desenho original era grande e com cor, sinônimo de dor certa. Então optei pelo gato preto, que iria para a virilha. Fiz até teste. Nunca vi tanta gente sobre uma buceta, como na segunda-feira passada, só para ver o desenho de um gato preto... Fiquei tão tonta com tanta gente, que desisti do gato na querida (a Silvia, que também fazia parte do público, disse que o gato era bonitinho e que deveria ficar a mostra. Hehehehe, mal sabe ela que mostrar "a gatinha" era o que mais queria...). Foi então que ele foi para o pé e a estrela para a virilha, digo púbis.

Locais escolhidos, orçamento feito, coragem no peito, fui fazer na terça. E lá estava meu séquio de seguidores mais uma vez, ehehehe. A Susi segurando meu pé esquerdo, enquanto gritava de dor com o gato, na perna direita. A Rô na assistência do Adair e a Amanda no sobe e desce, louca para ver a Cruzeiro do Sul no lugar. Só faltou o Rodriguinho subir também, mas alguém tinha que ficar na recepção do salão, oras bolas!

O que sei é que amo todas as minhas - lindas - tattoo`s. Quer vê-las? Fica de olho então. Vou bolar uma foto de todas.

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