Rugas clínicas: ãh?

Para contribuir nesse processo,
fui ser a cliente de uma acadêmica de Estética. A Amanda. Linda a guria. E
simpática. E atenciosa. Ela foi minha esteticista em prova por durante duas
horas. Para logo depois ela sair de férias do Laboratório de Estética e Corporal, aprovada. Bem feliz.
No entanto, para chegar no grand finale, a guria higienizou a pele do meu rosto e o colo com sabonete líquido cheiroso, passou uma loção adstringente,
fez a avaliação da pele. O protocolo foi uma esfoliação profunda para redução
da oleosidade e das sujeiras nos poros. Então, ela utilizou um esfoliante a
base de uma máscara de bambu. Outra lição para abrir os poros, uma máscara
úmida e vapor. A estudante fez a extração. Depois adicionou uma máscara hidratante
e uma loção antibacteriana para fechar os poros com o auxílio de um ionizador. Por fim, uma massagem.
Fiquei toda feliz por ter
recebido o tratamento. É a segunda vez que utilize os serviços do laboratório e
sei que a qualidade do trabalho deles é excelente. A menina me explicou o
homecare, com o uso de um esfoliante e tônico duas vezes na semana, além do
sabonete líquido de combate a oleosidade e o protetor solar, que já utilizo.
Concordei um pouco a contragosto. Afinal, duas vezes na semana é quase que uma
prática diária...
Então, veio a professora, fazer a
avaliação final da Amanda:
- Como tu avaliou a pele dela? É uma pele
saudável ou não e por quê?
- Bom, é uma pele que me deixou
em dúvida entre mista e oleosa, o que dificultou a escolha do tratamento. Ela tem
melasmas, [as verruguinhas], rugas, pele muito espessa e desidratada, além de miliuns.
Juro: se não tivesse sentada na
maca, caia. Como assim rugas? Com olhar de piedade a professora disse que são
rugas clínicas. Que o olho leigo não enxerga. E que a Amanda precisa fazer a avaliação
clínica precisa, que eu não precisava me alarmar e bastava seguir as
orientações de homecare.
- Professora, como não me
preocupar se agora os meus olhos leigos sabem que tenho rugas? #hein? #Ah #PQP
Comentários
bem feito, se tivesse ido beber comigo não precisava ter passado por isso.