BLOGAGEM COLETIVA: Meu Infinito Particular



Tudo começou em 2004. Era tudo muito novo ainda. A blogosfera não era conhecida por todos e havia poucas ferramentas disponíveis. O Cor de Rosa e Carvão nasceu pelo BrTurbo. Fazia parte do pacote ter um blog e na época eu aprendia a escrever contos numa oficina literária do escritor Charles Kiefer. Ele incentivou seus alunos a criar um espaço virtual para publicar os nossos textos, já que só os melhores iam para o site da revista literária.

Daí eu fiz. A produção era pequena. Um texto ao mês mais ou menos. Mas para o primeiro blog, apenas os que eu considerava os melhores eram publicados.

Logo, o servidor se tornou limitado para mim, que buscava novas idéias visuais. Uma identidade mesmo. Então sai em busca de novos sites que ofertassem uma carta de serviço mais ampla. Encontrei, mas antes do blogger ser comprado pelo Google. Migrei para cá com alguns poucos inscritos, em 2005, quando já estava mais popular os diários eletrônicos.

Nessa época eu já não cursava mais a oficina literária devido algumas dificuldades familiares. E meu objetivo em manter um diário virtual também. De um espaço literário pessoal, de colegas e autores favoritos, ele virou meu diário de adolescente [tardio] e em 2006 ele já estava mudando novamente. Era meu confessionário.

Durante os dois anos seguintes eu chorei muito no teclado do computador. Assustei amigos e desconhecidos com dramas do coração e da família. Estava eu vivendo uma dor de amor tão forte, que cheguei a entrar numa crise depressiva. Curta, mas intensa. Quando me safei, tinha falado tanto de mim [e de outro - e às vezes outras pessoas] que não tinha mais como voltar atrás. E nem queria mesmo.

O Cor de Rosa e Carvão então já não era mais um blog literário. Durou pouco até sob esse perfil. Era e é a minha comédia da vida privada, só que virtualmente pública. Para amigos e não amigos tomarem conhecimento. Aqui eu fiz amizades virtuais tão queridas que de outra forma não poderia ter sido oportunizado. Estreitei outros laços com pessoas do meu círculo de relacionamento. Sem falar que troquei experiências, vivências e conhecimento.

Aqui é tudo pura e emoção. Não tem nada de racional, pois se tivesse, eu não permaneceria na blogosfera. Aqui é só sentimentos. Com as pessoas e com as chorumelas, aprendi a ser mais tolerante, ainda mais paciente, a perdoar, a me impor, a me respeitar e respeitar os que me respeitam, a ser mais solidária e a amar, sem medo de ser feliz. Enfim, como diz a música de Legião Urbana, no meu infinito particular, “eu, sem teu amor, eu nada seria”.



Um ano de Bicho Fêmea




Eu fui conhecer o blog da Lidiane Vasconcelos e fiquei sabendo da comemoração. Eu, que adoro uma festinha, me convidei, é claro. Mas era para ser assim mesmo. Uma blogagem coletiva em comemoração ao primeiro ano do blog Bicho Fêmea.

A guria queria saber a opinião de suas leitoras sobre a blogosfera e o que cada um de nós tem aprendido com ela. Bom, essa foi minha participação. Espero que tenha ficado dentro das regras. Sabe como é, minha mente é uma viagem...

Ah, o Bicho Fêmea comemorou um ano neste domingo, 22 de Novembro, mas a festança é nesta segunda. Assim que é bom começar a semana: Com festa! Passa lá e participa. Ainda dá tempo.

Comentários

Eita! Como tu és experiente na blogosfera!
És blogueira de longa data... parabéns a você...ehehehe...

Foi muito bom saber de sua experiência como blogueira. Acho que tenho muito a aprender com quem sabe tanto. Melhor ainda foi tê-la na festa de comemoração. Obrigada por participar...
Anônimo disse…
Elaine,
Jamais imaginei que você era veterana nessa de blogs.
Que coisa!
Texto lindo, bem escrito, envolvente.
Beijos, querida, e boa semana.
Oi Lidi. Eu era super empolgada no início. Mas depois, com as outras atividades do cotidiano, deixei de investir em lay out e novidades bloguísticas.

Hoje isso tudo está voltando, mas a falta de tempo permanece.Daí fica esse bastantão que todos vêem aqui. Hehehehe. Mas juro que ainda insiro uns arquivos de áudio e até vídeo produzidos e editados por mim por aqui.

Obrigada por me permitir passear por essa brincadeira e ter a oportunidade de conhecer outros lugares (blogs). Agora só resta tempo... Hehehehe.

p.s.: quase que eu perco o prazo...

Elaine, minha xará. É, sou velhinha nisso aqui. No ínicio tinham tão poucos blogs na rede, que era mais fácil manter a visitação nos favoritos. Depois veio a invasão dos meios de comunicação e das artes e o negócio se popularizou. Mas desde o início eu sou uma apaixonada pela blogosfera. Isso vicia...

Obrigada por me apresentar o Bicho Fêmea guria. Essa tua coluna dos finais de semana é uma delícia. Hehehehe.

Beijocas

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