Bá, tri legal!

Porto mais que alegre
É natural achar as pessoas feias, bonitas e as bonitas, ainda mais bonitas, quando se está na sua terra natal. Sim, cá estou eu na cidade Porto dos Casais, mas que possuiu tantos solteiros, sejam eles convictos ou não. Cá estou numa cidade que chamam de grande, mas que é apenas um cidade como outra qualquer, mas em grandes proporções, em tudo que se refere a ela e seus habitantes.
De resto, todo mundo é igual. Só o que muda é o endereço; mas tanto faz Videira ou Porto Alegre. Tanto em uma quanto outra tem patricinhas e mauricinhos, playboys e socialites, EMOs, nerds, vagabundos, trabalhadores, empresários, comerciantes, trabalhadores informais, servidores públicos, new hippies, novos ricos. Enfim, tem de tudo. Um pouco lá, mais aqui... Na verdade o que muda é a minha naturalidade e sou mais natural aqui. Sou natural daqui.
A exemplo disso é que as seis horas da matina acordei com o ônibus aportando no Box interestadual da Estação Rodoviária Veppo. Desci do veículo e já me senti em casa, afinal, estava em casa. Vi rostos desconhecidos com expressões tão fortemente familiares a mim.
Entrei num táxi, onde o ambiente fechado e com calefação me protegia do frio, enquanto apreciava a paisagem. O Viaduto da Conceição, a Avenida João Pessoa, o Parque Farroupilha, o trânsito matutino da Avenida Ipiranga e a Rua Bento Gonçalves. Nesses cruzamentos observei pessoas comuns circulando pelas vias públicas, começando sua jornada de trabalho ou rumo aos seus postos de trabalho.
Vi também indigentes carregando sacolas de lixo de 100 litros, nas costas, quem sabe com alguma roupa doada, um pouco de comida, papelões ou simplesmente o cobertor velho e sujo, amparando o litro de cachaça barata. O que importa? Do jeito dele também começava o dia. E eu, feliz, no banco de traz de um táxi, trocando conversas cruzadas com o motorista, simpático; solitário...
- Esta chegando de onde?
Foi a pergunta, com certeza rotineira para ele, naquele momento displicente que passava.
- Do meio-oeste catarinense [ponto].
Na mente pensei em complementar a resposta dizendo que vinha de Videira, mas para que aumentar a conversa? O que queria mesmo era coletar impressões frescas sobre o ambiente a minha volta e saciar a saudade, sobre alguns espaços, mesmo que visualmente. Mesmo que brevemente. Então, o homem calou-se.
Comentários
Parece uma diva, passeando pela cidade....sei, sei, hauhauahua
Achei estranho nao ter identidade, e saber q me casei bem(...), e ouvir q hj, nos tempos modernos as pessoas se separam por nda...(puxa!! 20anos é nda??)Tomei um café com a bisa, e os filhos d uma amiga, q hj vive na Inglaterra e entre chás e bolachas d nata, com a telinha do note bem na frente da bisa, (q percebi Odeia o tal aparelho)...rimos muito, e lembramos d antigos fatos acontecidos, na terrinha q é uma jóia!!
Então vindo pra realidade, senti...
Eu sou mutante, mas meu coração ainda tem raízes!!
Bjsuxs
dona odete como sempre muito simpática. vc como sempre muito debochada.
ADOREI O CABELO
bjs
O Jana...debochada é pouco pra essa mulher....rsrsrsrsrs!!!!
Adorei teu texto...mais uma vez!
Bjusss
eu conheço esse figura desde os meus 6 anos de idade. não sabia que ela iria se transformar nesse monstro
huask huask huask
Cillis!!! Que delícia estar na nossa terrinha. Hehehe. Bom te reler por aqui. Ah, tua avó deve ter razão sobre os laptop's. :)