Cor de Rosa (15)




Dengue: seja qual for o tipo, aqui não tem

Ao contrário do que acontece em regiões dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, aqui em Videira não tem focos e nem o mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. Vocês podem estar pensando: que loucura, aqui é uma região fria, não tem como mesmo. Mas, a verdade é que há muito tempo o vírus já não respeita mais condições climáticas. Porém, o mérito realmente pertence a equipe da Vigilância Sanitária de Videira.
Se lá pra cima o programa preventivo não funciona, aqui ele é muito bem desenvolvido e aplicado pela Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social. O grupo participa do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) que tem por objetivo monitorar e controlar a dengue em nosso município. Para isso, três agentes sanitários estão envolvidos especificamente nesse trabalho, mais um supervisor e um coordenador.
Na prática, eles atuam efetuando pesquisas de armadilhas que colocam em pontos estratégicos na cidade para analisar o risco e a existência vetorial especial. São instalados em locais chamados pontos críticos, como postos de combustível, ferro velho em modo geral, em locais onde há um grande fluxo de veículos, e principalmente de caminhões. Desde 2001, quando o programa foi iniciado, com o esforço de toda a população, a equipe conseguiu manter a cidade sem o mosquito da dengue.
De acordo com informações repassadas pelo supervisor do programa aqui em Videira, Admar de Almeida Filho, os recursos financeiros são oriundos do Fundo Nacional de Saúde, direto para o Fundo Municipal de Saúde. Esse dinheiro tem destino certo. Serve para financiar ações de vigilância em saúde de acordo com as metas pactuadas pelo município. Pelo visto, esse recurso está sendo bem aplicado aqui em Videira, pois há sete anos esse trabalho vem sendo desenvolvido, mantendo longe daqui os três tipos de Dengue que existe no Brasil (também tem um quarto, mas o registro dele está na Costa Rica ainda).
A equipe do PNCD do município alerta que a única forma que existe para combater a dengue é impedir que o mosquito se crie. Para isso, o trabalho preventivo deve ser feito diariamente, eliminando todo e qualquer recipiente que possa acumular água. Água parada e limpa é um criadouro em potencial do mosquito e cada um de nós pode evitar. Mesmo que aqui não haja foco da doença, sempre é bom deixar claro os sintomas, que são: febre alta, tendo picos ora alta, ora baixa; dor de cabeça; dor atrás dos olhos; dor no corpo; vômito e diarréia (isto para quem já teve a doença, passando da dengue clássica à hemorrágica). Além desses sintomas, a pessoa sente forte dor no abdômen e apresenta sangramento.
A pessoa que apresentar estes sintomas não deve se medicar e sim procurar o atendimento médico mais próximo de sua casa. Porém, isso não vai ser necessário, pois não temos focos da Dengue e muito menos o mosquito em Videira. Com o trabalho da vigilância sanitária nesse quesito e a nossa colaboração, tão cedo não vai ter dengo para a Dengue.

Pessoas e Cotidiano


Banda Kalua
Essa semana, Edson Antunes divulgou o endereço eletrônico do clipe da banda, no Youtube. "Alguém no Passado" foi gravado recentemente e já está disponível na internet para os fãs. Vai lá conferir: http://br.youtube.com/watch?v=xodea1WRNas

Perdigão
É lastimável que dependência da unidade fabril da agroindústria tenha sido avariada pelo fogo no final do mês de maio. Um acidente de proporções ainda não calculáveis, mas, que felizmente, não teve nenhuma perda humana. Aproveito para expor minha consideração aos colaboradores da empresa, que puderam auxiliar no sinistro, àqueles que levaram um grande susto em seu ambiente de trabalho e aos demais, que apoiaram os colegas nos momentos de aflição, além da atuação do Corpo dos Bombeiros.

Paulo Coelho

Atenção fãs: já está disponível o livro biográfico de Paulo Coelho, escrito pelo jornalista Fernando Morais. "O Mago", publicado pela Editora Planeta, já recebeu propostas para ser adaptado ao cinema. "Sofri conflitos de consciência", disse o escritor mineiro. "É muito ruim biografar uma pessoa viva", afirmou. Fernando Morais mudou-se para o Rio de Janeiro para ficar próximo de Paulo Coelho e poder apurar melhor as informações. Ele ficou há a cinco metros da praia e não colocou os pés na água por nenhuma vez. Foi assim que o jornalista mineiro passou um ano para escrever a história de Paulo Coelho, que pode virar filme.

Comentários

Postagens mais visitadas