Um dia daqueles



Tem dias ruins e dias bons. Hoje foi um dia daqueles! Tudo correu tranquilamente, embora a escassez de pautas interessantes para produzir. Acordei com sono depois de dormir tarde ontem à noite, aliás, hoje de madrugada. Mas foi um bom dia de trabalho e diversão.

Fiz e pensei um pouco de quase tudo que gostaria. Tô no saldo positivo. E ainda aglutinei na minha agenda uma passagem pela sessão da Câmara de Vereadores. Nada mudou desde a última sessão que assisti, há quase um ano. Digo, com excessão da composição da mesa e sua presidência, o comportamento é o mesmo. Fica fácil entender, então, porque as pessoas não frequentam as reuniões dos edis.

Mas isso foi no início da noite. Durante o dia fui apurar umas informações. Adoro falar com as pessoas. Se aprende muito com este contato. Se pudesse, ficava os dias conversando com todo mundo que me sorrisse, pedisse informações ou que me abordasse para que possa prestar alguma ajuda. Poderia ficar oras conversando com o povo, em contato com as comunidades. Isso porque as pessoas me deixam feliz.

Algumas vezes, no auge do verão, caminhava por entre as ruas dos bairros de Videira e percebia senhoras ou casais de meia idade (e até de idade inteira), na varanda de suas casas, no meio da tarde, sorvendo um chimarrão e uma conversinha leve, para passar o mormaço. Morria de inveja e, sim, eu sei que é feio ter inveja. Que é um dos pecados antigos. Porém, via a cena e pensava: "daqui a alguns anos pode ser tu Elaine, a sentar ali na varanda da tua casa, a jogar conversa fora, com o primeiro desconhedico que passa, assim como acontece contigo agora".

Então, tudo passa rápido demais e o dia finda, assim como minha agenda de trabalho, porém, incompleta. No entanto, enquanto o meu lugar a sombra não se concretiza, sigo a vida entre um dia bom e um dia ruim. Mas torcendo para que sejam, na maioria das vezes, um dia daqueles. Um dia como esse: simples!

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