PRÊT-À-PORTER 15


Videira no cenário artístico

De uns tempos para cá tem se apresentado aos cidadãos do município, e da região, atrações sociais e culturais diferentes do que os bailes de formaturas de estranhos.
Na primeira quinzena do mês de julho, a opção de lazer foi a peça de teatro “Troca-Troca de Casais”, encenado pela atriz Viviane Araújo. A comédia cênica iniciou sua turnê em Florianópolis, passou por Lages, Joaçaba e, depois da apresentação em Videira, foi para Caçador. Neste mês, com a afiliação da emissora Verde Vale FM, do grupo Barriga Verde, a Rede Transamérica, os amantes do reggae nacional puderam conferir o show de Edu Ribeiro e a banda Cativeiro, na última semana.
Já neste final de semana, todos estão se deliciando com a programação cultural e artística da VideiraFest, que teve sua abertura oficial na quinta-feira, 23. A população pediu shows nacionais e os organizadores da festa trouxeram o Grupo Tradição, que se apresentou ontem (dia 24), o cantor Daniel, que faz show esta noite, e Teodoro e Sampaio que fechará a festa com show gratuito, ao contrário dos outros dois, amanhã (Domingo 25).
Tudo bem que todos estes espetáculos são resultados da promoção de alguma empresa ou evento, mas, mesmo assim, são alternativas ao cotidiano social e cultural de quem mora em Videira e nos municípios em torno. Acredito que seja o primeiro passo para a inserção da nossa cidade no cenário artístico nacional. Quero acreditar que outros espetáculos teatrais, shows nacionais sejam promovidos na região e que estejamos dentre as opções de apresentação. Afinal, somos uma cidade pólo.
Não quero mais ouvir amigos, colegas e vizinhos comentando que vão se deslocar até Lages, para ver a Ivete Sangalo; até Caçador, para prestigiar a banda gaúcha Papas da Língua; ou até Joaçaba, onde sempre há atrações culturais de grande porte. Nós também podemos, nós também queremos, também somos capazes de receber, seja qual for o artista. Então, porque não ainda não tínhamos?
Depois de um ano da instalação do Shopping Videira, fomos contemplados com duas salas de cinema. Agora penso que seja o momento de que empreendedores ou administradores públicos (ou ambos) pensem num complexo cultural para a sociedade. Local onde possamos promover e receber espetáculos teatrais, de dança e, inclusive, shows. Local onde também possamos promover e receber os nossos artistas, locais, com toda infra-estrutura própria para isso. Porque não?

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