Sem Prët-à-Porter

Não tem espaço no jornal para informação de qualidade, para prestar serviço a comunidade, e, muito menos para a minha coluna. O Prêt-à-Porter foi recusado desde o início, mas agora foi definitivo. Preciso saber que jornal daria valor a textos sobre o cotidiano. Hum, já sei: o Correio já tem uma colunista. Pessoal de visão...
Destinar ¼ de página por semana, para quem escreve bastante é mais que um não para mim. Significa ter que dizer nada em poucas linhas. Não estou acostumada a isso. A oferta anterior era mais espaçosa, mas escrever uma vez por mês também era inviável para mim. Uma coluna nova, que a cada 30 dias tem que lembrar o leitor que naquela edição teria o Prêt-à-Porter. Que vínculo estranho seria este?
Pois então, já que meu trabalho é pouco valorizado onde estou, vou declinar sobre o convite de um amigo e escrever para o blog dele. “Varejo de idéias”. Nome interessante. Vou começar a preparar o material. Assim meu amor pela escrita, meu prazer, meu trabalho, não vai ser trocado por editais ou anúncios.
Obrigada pelo convite Lupi. Ele veio na hora certa. Deixou-me menos triste também.

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