Bom Dia Comunidade!!!



Domingueira no latifúndio. E tudo seria igual - acordar cedo e ficar na cama até o corpo não agüentar mais, chimas, tomar banho, lavar roupa, fazer a caipa, começar os preparativos para o churras, comer, ficar de pilequinho, buscar vídeos na locadora, tomar café, voltar para casa, sacada, vinho, escrever para vocês e dormir - caso a comunidade do latifúndio não houvesse aumentado. Sim, sub-locamos o quarto de visitas (que nunca recebeu visitas) para o Sancho Pança - a foto dele já foi publicada aqui - e sua námor, a Greyse, que também é um doce de pessoa, sensível e parece ser inteligente e brava.
No sábado eles fizeram a mudança. E o que era usado como secador de roupas e porta-trecos, agora virou o quarto do segundo casal da casa. Que dilícia! Vocês não têm noção do quanto eu gosto do Luiz Augusto. Vou tentar explicar aqui, o que sinto por ele.
Quando cheguei aqui, deixando todos os meus amigos e família no RS, me vi no meio do nada, tendo que redescobrir e conquistar tudo de novo. De repente, essa criatura surge, também do nada, e é contratado. Sabe empatia a primeira vista? Foi que tivemos. Ele gosta de música, eu também. Ele é um designer em formação e eu, uma metida, palpiteira, teoria e crítica, muito crítica, hehehe, diria até que chata. Ele curte festas e eu adoro sair, embora tenhamos feito pouco isso. Ele abandonou tudo também e parou aqui, sem conhecer ninguém. Logo, fomos ficando parceiros e amigos.
Mas, o melhor de tudo não está aí. O Luiz, de um colega amigo, virou meu confessor. Ele foi criado por mulheres, já que tem várias irmãs. Por isso, possui uma sensibilidade sobre a alma feminina que nunca tinha visto antes em homem algum. Só faltava a gente falar de menstruação, hehehehe. Com o meu incidente amoroso, foi dele (e da amiga Silvia, que mora no quarto ao fundo dos nossos) que recebi apoio, mesmo não compreendendo como pude me apaixonar por um sujeito assim. Coisa que até hoje não sei explicar.
Enfim, agora essa criatura habita não só o meu coração, como também a nossa casa. Estou ainda mais feliz do que estive na última semana. Seja bem-vindo Sancho Pança, meu fiel escudeiro. Eu te amo, mas acho que já estás cansado de saber disso. Que bom!

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