Pro dia nascer feliz!


Um dos grandes nomes da música completaria 50 anos e deixa muito mais que letras imortais

Sem limites e com talento de sobra, um dos grandes músicos e compositores do Brasil completaria hoje 50 anos. Nascido sob o sol de Ipanema, no Rio de Janeiro, o rebelde Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza, veio ao mundo e deixou cravado na história da MPB o seu talento e a sua garra, ao assumir publicamente sua luta contra a AIDS.

Sucessos não faltam na história deste compositor, hits como “Exagerado”, “Ideologia” e “O Tempo não Pára” continuam tocando nas rádios.

Voltando um pouco no tempo, Cazuza começou sua carreira com os caras do Barão Vermelho, em 1982. “Aos 17 anos, comecei a descobrir que minhas poesias podiam ser letras de músicas, mas só assumi isso aos 23 anos, quando entrei no Barão Vermelho. Antes disso, procurei conhecer tudo sobre teatro, pois sabia que era um bom veículo pra me tornar cantor” conta o astro.

O músico, morto em 1990, entrou para o primeiro escalão do time de compositores brasileiros e tem a sua história contada no filme “Cazuza – Sem Limites”. Filho do então presidente da gravadora Som Livre, o longa relata a experiência do mito com as drogas, com o homossexualismo e sua relação conturbada com os amigos e familiares. O desentendimento com os parceiros do Barão Vermelho e o seu amadurecimento profissional e pessoal ao descobrir a doença também são retratados.

“O Cazuza conseguiu quebrar tabus que antigamente eram quase impossíveis de tratar. Acho que ele foi uma figura importante na luta contra preconceitos, não só do homossexualismo, mas em também em muitos outros, como a AIDS, por exemplo” diz Márcio de Araújo, fã do músico.

Como herança, além de suas eternas composições, Cazuza deixa uma fundação com o seu nome “Sociedade Viva Cazuza”, que auxilia crianças e adultos no tratamento da AIDS.

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